domingo, 1 de abril de 2012

O Fruto do Espirito e...


Paciência


Esse estudo falou muito ao meu coração, pois afinal de contas, em todos os momentos do nosso dia, precisamos exercer a paciência, seja no trânsito, seja no trabalho...

Que Deus fale ao seu coração!


Todos nós temos nossos momentos de impaciência. Alguns podem estourar com mais facilidade, enquanto outros aguentam mais um pouco, mas é improvável que exista alguém que nunca tenha perdido a paciência em certo momento da vida. Talvez seja como a história abaixo: Um jovem pai estava em um supermercado empurrando o carrinho de compras com seu filho pequeno na cadeirinha para crianças. O garoto estava inquieto e irritadiço e os outros clientes do supermercado faziam cara feia ao ver o menino jogando enlatados no chão e fazendo birra. O pai parecia calmo e de maneira controlada falava num tom ameno: “Calma Mateus, olha o que você vai fazer...”. Uma senhora, olhando a paciência daquele pai, disse-lhe: “Estou gostando de ver como você é um pai paciente, tratando assim seu filhinho”. E olhando para o garoto, disse: “O que está incomodando tanto você, Mateus?” E o pai logo respondeu: “Não, minha senhora. Este é o Lucas. O Mateus sou eu”.



Pergunta: Você já perdeu a paciência com algo e depois ficou profundamente arrependido?



Neste estudo, vamos entender melhor como exercer uma paciência genuína através do Espírito Santo em nossas vidas.

1) Deus quer fazer você tão paciente quanto Ele é.

A grande verdade é que Deus quer fazer com que você seja tão paciente quanto Ele é. Mas Ele não nos deixa só para cumprir a tarefa. O Espírito Santo provê o necessário para que isto se torne verdade, ainda que gradualmente, numa paciência que é ativa tanto para com o cristão quanto para com o não cristão.

Leia Êxodo 34:6 e 1 Timóteo 1:15-16.

a) Quais são as características de Deus relatadas no versículo de Êxodo? De que maneira estas características se relacionam com a paciência?

b) De acordo c0m o texto de 1 Timóteo, qual a atitude de Deus em relação aos pecadores e incrédulos (como Paulo foi um dia)? O que isto ensina a nós no campo da paciência (principalmente em relação aos que não são do nosso “grupo”)?

2) Deus quer fazer você paciente com Ele.

Deus deseja que também sejamos pacientes com Ele (de modo mais claro, com aquilo que Ele está agindo em nossas vidas). Nossa impaciência revela uma falta de confiança naquilo que Deus está fazendo em nossa vida. Com esta atitude estamos dizendo a Ele: “Se você ao menos fizesse as coisas como eu acho que deveriam ser feitas, tudo ficaria bem”.

Leia Salmo 40:1-5.

a) Você já se viu impaciente com Deus alguma vez? O que você acha que fez Davi ter paciência com o agir de Deus?

b) Segundo o v. 4, qual o efeito primário da impaciência em relação a Deus? Qual o antídoto para isto, segundo o v. 5?

c) Com qual afirmação você mais concorda?

1) Eu confio em Deus até as coisas virarem de cabeça para baixo. Aí eu perco a direção.

2) Eu confio em Deus não importa a circunstância, pois sei que Ele tem o melhor pra mim.

3) Eu confio em Deus até eu não entender o que Ele está fazendo. Então a confusão invade meu coração.

4) Eu confio que Deus tem sempre o melhor pra mim, mas às vezes é difícil aceitar isto.

Por que você escolheu tal opção? Você se vê concordando com mais de uma afirmação? Há diferença prática entre as quatro posições?

3) Deus quer fazer você paciente com as pessoas.

Devemos sempre nos lembrar de que devemos ser pacientes com os outros da mesma maneira que queremos que eles sejam pacientes conosco, ou mais do que isto, como queremos que Deus seja paciente conosco. Certo autor uma vez narrou sua experiência como avô: Eu estava visitando minha filha e ao chegar à sua casa meu netinho logo me puxou para ver algo nos fundos da residência. Eles haviam encontrado um ovo intacto de passarinho e o

colocaram num ninho feito de algodão embaixo de uma lâmpada que o aquecia a uma temperatura controlada enquanto acompanhavam com expectativa a quebra da casca do ovo. Minha filha colocara um pequeno cartão em frente ao experimento que dizia: “Silêncio! Estou em desenvolvimento.” Pensei como seria bom ter pendurado em meu pescoço um cartaz: “Calma! Estou em desenvolvimento.” Toda vez que alguém chegasse perto de mim pensaria: “Ele ainda está se desenvolvendo. Ainda não está lá, mas mesmo com as falhas no processo, está se

desenvolvendo”. E eu pensaria o mesmo das outras pessoas.

Isto é o verdadeiro exercício da paciência.

Leia Mateus 18:23-35.

a) A parábola reflete o relacionamento de Deus conosco e como isto deve se refletir em nosso relacionamento com os outros. Pensando a partir desta ótica, como você pode comparar o que recebe da paciência de Deus com o que você tem de paciência com as outras pessoas? A proporção entre o que você recebe e dá de paciência está equilibrada?

4) Deus quer fazer você paciente com as circunstâncias.

As circunstâncias da vida não deveriam nos fazer perder a paciência. Os profetas do Antigo Testamento, os cristãos da Igreja do primeiro século e Jesus são bons exemplos da paciência que Deus espera de nós quando somos confrontados com as circunstâncias da vida.

Leia Tiago 5:10-11.

a) Quando exercemos a paciência que recebemos do Espírito Santo, somos os únicos abençoados ou também abençoamos as pessoas à nossa volta? E quando perdemos a paciência, acontece o contrário na mesma dimensão?

b) Você conhece alguém que é exemplo desta paciência divina? Como a atitude dela abençoa sua vida?

Se você permitir, o Espírito Santo pode moldar seu caráter de acordo com o Fruto do Espírito. É possível que ele use situações confrontadoras para que você possa exercer a paciência, mas o intuito dele é um só: fazê-lo uma pessoa cada vez mais parecida com Jesus Cristo.



Decisão final: Compartilhe com alguém do grupo alguma situação que faz você constantemente perder a paciência e aproveite a ocasião para tentar descobrir, em oração, a raiz deste comportamento.


Deus abençoe!!

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