segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Suco de Limão com Couve...

Esse suco é muito gostoso!!!
E fácil de fazer!!

2 limões, divide em quatro partes, e coloque no liquidificador com casca e tudo, acrescente 1 litro de água e bata, mais não muito, porque como está com a casca, fica muito azedo. Costumo dizer que é só dar um "susto" no limão.
Passe pela peneira, lave o liquidificador, e coloque 2 ou 3 folhas de couve, bata bem, passe na peneira novamente, acrescente umas pedras de gelo e adoce como quiser!!



Até a próxima!!!

Salada de Grão de Bico...

Olá pessoal!!!
Tem mais ou menos um ano que eu e meu marido estamos numa "dieta" mais saudável.. Não que isso fizesse com que perdessemos todos os quilonhos a mais que desejamos, mas estou falando em qualidade de vida.
Acrecentamos arroz integral, alguns cereais, e mais verduras e legumes às nossas refeições, ainda não conseguimos abrir mão totalmente de todas as delícias que gostamos, mas criamos algumas regrinhas para nós, como trocar o refrigerante ( que tomávamos 4 litros/dia) por um suco.

Hoje vou postar uma deliciosa salada de Grão de Bico:

500g de Grão de Bico
1 Pimentão Amarelo grande
1 maço de coentro
Alho à vontade (eu exagero, pois adoro!!)
1 cebola grande
Azeite
Sal



Ficou uma delícia!!
Além de muito nutritiva!!!

Conheça os benefícios dos ingredientes clicando neles!!

Beijo!

sábado, 27 de novembro de 2010

Cante somente as Escrituras!!

Há algum tempo atrás, postei aqui algo sobre os cantores gospel, falando da idolatria exagerada e sobre os altos cachês cobrados pelos cantores...
Mas recebi algo por e-mail, e louvo a Deus por que escreveu, (não sei quem foi!), mas tem a ver com o que eu penso sobre o louvor à Deus.

Não vou colocar tudo, porque o texto é grande, mas aí vão algumas partes:

1. Afirmamos que a música cristã deve ser centrada nas Escrituras;

A palavra de Cristo habite em vós ricamente, em toda a sabedoria; ensinai-vos e admoestai-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, louvando a Deus com gratidão em vossos corações.

Colossenses 3:16 (Bíblia)

O texto diz que devemos ensinar uns aos outros através de salmos, hinos e cânticos. Logo, vemos que a música, além de louvar a Deus, serve para edificar aqueles que ouvem a letra. E quando isso acontece? Quando a palavra de Cristo habita em nós de um modo abundante.
Se uma teologia bíblica for abundante em nosso meio, a música será um instrumento de edificação; se não, será uma difusora de heresias.
Querem saber por que a música, hoje, é tão pouco bíblica?
É exatamente porque a Palavra de Deus não é abundante na mente dos cristãos.
Quer saber por que os momentos de louvor são tão mortos ou cheios de falso fogo? Porque não cantamos as Escrituras:

Profiram louvor os meus lábios, pois me ensinas os teus estatutos.

Salmos 119:171 (Bíblia)

Se ensinarmos os decretos do Senhor através das canções, os lábios dos cristãos transbordarão de louvor genuíno.

eu te louvo pelas tuas justas ordenanças.

Salmos 119:164 (Bíblia)

Precisamos perceber que os cânticos, salmos e hinos possuem um papel didático, como ocorria com os Salmos no povo de Israel. Comentaristas explicam que eles cantavam constantemente a Palavra sobre Deus, pois temiam que lhes sobreviesse o que Deus disse: “Se vocês se esquecerem de mim, os ferirei” (cf. Dt 6:12-16). É por isso, talvez, que Paulo nos alerta que nos mantenhamos cheios do Espírito

falando entre vós em salmos, hinos, e cânticos espirituais, cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração,

Efésios 5:19 (Bíblia.
Logo, esse é nosso apelo aos músicos da Igreja de Deus: Cantem a Bíblia! Que vocês possam dizer como o Salmista: “Os teus preceitos são o tema da minha canção...” (119:54) e “A minha línguas cantará a tua palavra...” (119:172).

2. Afirmamos que a música cristã deve ser baseada nos Atributos de Deus;
Medite nas palavras de I Crônicas 16:29, onde diz: “[...] Adorai ao SENHOR na beleza da sua santidade.” Perceba que esse texto nos manda adorar a Deus por conta de um dos Seus atributos: A Santidade. Veja, não é uma adoração vaga. Não é uma adoração vazia. Não é uma adoração baseada unicamente em emoções. É uma adoração baseada no que eu conheço de Deus. É exatamente isso que deve acontecer. Deus deve ser adorado não por conta de uma voz que nos leva a cantar ou por notas dissonantes que nos comovem, mas por causa dos atributos do nosso Criador e da Sua magnífica obra.
Se estudarmos a palavra “louvor”, nos surpreenderemos ao perceber que ela é um sinônimo da palavra “elogio”. Você não elogia ou louva uma pessoa porque está sentindo algum tipo de êxtase místico, mas por causa dos elogiáveis atributos dela. Percebemos isso se meditarmos no livro de Salmos. Veja quão ricos são tais louvores. Se você analisar com atenção, os atributos de Deus são vívidos naqueles hinos. Além disto, as ordenanças para adorar ao Senhor neste livro se baseiam constantemente em suas obras e atributos.
“Louvai ao SENHOR, porque ele é bom; porque a sua benignidade dura para sempre.” (136:1); “Adorai o SENHOR na beleza da santidade.” (29:2) “Louvai ao SENHOR, porque o SENHOR é bom...” (135:3); “Louvarei o teu nome pela tua benignidade, e pela tua verdade; pois engrandeceste a tua palavra acima de todo o teu nome. [...] Todos os reis da terra te louvarão [...] E cantarão os caminhos do SENHOR; pois grande é a glória do SENHOR.” (138:2,4,5); “Eu te louvarei, porque de um modo assombroso, e tão maravilhoso fui feito; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem.” (139:14).

3. Logo, Afirmamos que a música cristã deve expor Cristo.
Se as Escrituras testificam de Cristo (Jo 5:39) e se Cristo é a revelação do Pai (Jo 1:18); a conclusão lógica disto é que a música cristã, ao seguir as duas primeiras condições, naturalmente irá expor Jesus Cristo. Assim, como Cristo deve ser o centro de todas as ações da Igreja (cf. I Co 10:31; Cl 3:17; Rm 14:23b), para que Jesus seja normalmente exposto nas músicas que o povo de Deus canta, as duas primeiras condições precisam ser seguidas. Se a música não for centrada nas Escrituras nem baseada em quem Deus é, ela não irá expor Cristo de um modo suficiente, sendo, assim, um pecado contra Deus.

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Louvo ao Senhor por estas palavras!
Não consigo mais ouvir rádio, "louvam-se" amigas, papagaios e periquitos nas canções, louvores de auto ajuda, emocionalismo..
Precisamos somente das Escrituras! Sola Scriptura!!
O povo está verdadeiramente perecendo por falta de conhecer a Palavra!!
A Palavra de Deus nos cura, nos liberta, nos sara, dá alegria, nos consola, nos traz a paz!!

Que possamos louvar o Senhor, todos os dias da nossa vida, em todos os lugares aonde estivermos, não somente com canticos ou com palavras, mas principalmente com nossas atitudes!!

Bjks!!

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

RIO DE JANEIRO RENDIDO À MARGINALIDADE...


Infelizmente, nossa bela cidade está rendida à marginalidade!
Nós, cidadãos de bem, reféns de uma bandidagem sem escrúpulos e limites...
Sabe de quem é a culpa?
Nossa!! É nossa mesmo, dos cristãos, que ficam preocupados com seus próprios umbigos, fazendo campanhas e correntes para se tornarem prósperos nessa terra, esquecendo que nosso tesouro está nos céus...
A Bíblia diz que por se multiplicar a iniquidade o amor de muitos esfriaria...Sabe quem multilplica a iniquidade? NÓS!!

Os ímpios não sabem o que é iniquidade, pois já estão perdidos em seus pecados e acham tudo isso normal...Mas nós, que sabemos o que é errado, o que entristece ao Senhor, o que é iniquidade...continuamos na prática, graças a pastores comprometidos com seu próprio ventre, e que em vez de ensinar o povo a ter vida com Deus, ficam ensinando os 10 passos da vitória, e o povo, (me desculpe, mas tenho que falar) burro, ignorante, pois estão perecendo, por não conhecerem a Verdade, pois não lêem a Bíblia, ficam só ouvindo as baboseiras que igrejinhas, como Universal (se é que se pode chamar a IURD de igreja), Paz e Vida, Graça, IMPD, AVEC, e outras por aí andam pregando...

ABRE O OLHO POVO QUE SE CHAMA PELO NOME DO SENHOR!!!

e se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se desviar dos seus maus caminhos, então eu ouvirei do céu, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.

2 Crônicas 7:14 (Bíblia)


Não espere NADA dos governantes, eles não podem fazer NADA!!

Se nos unirmos em oração creio que Deus pode mudar nossa história!!!

E vc?

Deixe sua opinião, não se acovarde, eu não sou carioca, mas amo essa cidade!!
Não se cale!!!Não seja omisso!!

Karin

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Não pergunte o porque, simplesmente se alegre e descanse!!

Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto nas vides; ainda que falhe o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que o rebanho seja exterminado da malhada e nos currais não haja gado.
todavia eu me alegrarei no Senhor, exultarei no Deus da minha salvação.
O Senhor Deus é minha força, ele fará os meus pés como os da corça, e me fará andar sobre os meus lugares altos. (Ao regente de música. Para instrumentos de cordas.)

Habacuque 3:17-19 (Bíblia)



Esses dias o Senhor falou comigo através do livro de Habacuque.
Fui meditando nesses versículos, que já são bem conhecidos, depois voltei para o início do livro, onde vemos o profeta clamando ao Senhor.
Habacuque vivia num tempo, creio eu, não muito diferente do que vivemos hoje, de violência, mas o que o Senhor falou comigo foi o seguinte:

No verso 12 e 13 do cap. 1, vemos Habacuque falando ao Senhor, como se o Senhor, não tivesse atento, vendo o sofrimento dele.
Igualmente a nós, que quando passamos por tribulação, por angústias, por dor, achamos que o Senhor se esqueceu de nós, achamos que Ele não está nos vendo, achamos "injusto"da parte do Senhor, nos punir com algo, com tanta gente fazendo tanta coisa ruim...Ó não somos merecedores...

pode uma mãe esquecer-se de seu filho de peito, de maneira que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse, eu, todavia, não me esquecerei de ti.

Isaías 49:15 (Bíblia)


porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons, e faz chover sobre justos e injustos.

Mateus 5:45 (Bíblia)


Todos nós estamos suscetíveis a todas as coisas, mas com uma diferença: Ele nos sustenta!! Aleluia!! Ele, o Senhor, o Próprio Deus, está no controle da nossa vida, e nada, NADA mesmos, escapa de seus olhos:

Os olhos do Senhor estão em todo lugar, vigiando os maus e os bons.

Provérbios 15:3 (Bíblia)


No capítulo 2, vemos Habacuque orando, e a resposta do Senhor vindo à ele.
E Deus falando:

mas o justo pela sua fé viverá.

Habacuque 2:4 (Bíblia)


Nós, povo que se chama pelo Nome do Senhor, não andamos por vista, e sim pela fé, e fé é crer, não no que é palpável, mas naquilo que não se vê!!!

E no capítulo 3, vemos enfim, o profeta se rendendo, descansando e se alegrando no Senhor, ainda que tudo ao seu redor estivesse de ponta cabeça!

Não fique tentando entender o porque das coisas, isso só traz desgaste, cansaço, mas se você escolhe passar a sua luta com os olhos no Senhor, você verá que logo ela terá fim, que quando você menos esperar, já acabou...

Te convido a fazer o mesmo: Se em sua vida, tudo estiver contrário, as notícias, não serem boas, Descanse e se alegre no Senhor, porque Ele tem cuidado e continuará cuidando de você!!

Deus o abençoe ricamente!!!

Karin

Uma Cruz, duas mensagens!!


Recentemente li um artigo que me trouxe uma nova luz sobre a mensagem da cruz. Não que as mensagens da cruz me fossem totalmente desconhecidas, mas, sim, que eu nunca as havia articulado da maneira como o autor as articulou. Enquanto eu lia aquelas palavras, no meu coração havia um misto de alegria e de maravilhamento. Aquelas palavras que me conduziam por um caminho que eu já conhecia (alegria), mas, que ao mesmo tempo, me parecia tão novo (maravilhamento).



Sem dúvida, essa é uma das marcas da vida com Deus. Estamos sempre andando por caminhos que já conhecemos, mas que, ao mesmo tempo, são sempre tão novos. Pense por um instante. Não é assim com a nossa vida de oração? Os caminhos com Deus em oração não são, ao mesmo tempo, conhecidos e maravilhosamente novos? Oramos todos os dias e, todos os dias, somos convidados a vivenciar experiências novas no nosso relacionamento com Deus. É o mesmo Deus, o mesmo período de oração, e, muitas vezes, as mesmas palavras; mas, ao mesmo tempo, é um momento único – nunca vivenciado, em que a doçura de Deus nos parece tão nova e fresca!



E o que nós podemos dizer da nossa leitura da Bíblia? Lemos os mesmos textos tantas vezes, e maravilhosamente, eles sempre parecem tão novos, tão cheios de vida e tão repletos de respostas para nós! “Essa era justamente a palavra que eu precisava ouvir hoje,” falamos com nós mesmos. E às vezes até nos perguntamos: “Como é que eu nunca havia percebido isso antes?” Não é que as palavras sejam novas, mas sim que o Espírito Santo as torna novas para nós. Ele opera em nossas mentes e corações, abrindo-nos os olhos, falando conosco, e trazendo nova luz e entendimento àqueles conhecidos versículos da Bíblia.



Foi isso o que aconteceu comigo ao ler esse artigo sobre a cruz. Pouco a pouco, a mensagem da cruz foi se descortinando diante dos meus olhos e eu percebi que a cruz não é somente um símbolo que fala sobre o perdão dos nossos pecados, mas é também uma prescrição sobre a única maneira como podemos viver a vida que Deus nos prometeu. A cruz sempre anuncia duas coisas: primeiro, que os nossos pecados já foram perdoados; e, segundo, que a nossa vida nessa terra vai ser marcada por renúncias. A cruz não apenas nos dá a vida, mas ela também nos tira a vida. Ela não apenas promove a reconciliação entre o homem e Deus, mas ela também anuncia a separação entre os diversos tipos de pessoas, entre aqueles que querem viver para o Reino de Deus e aqueles que querem viver de acordo com o espírito do mundo.



Jesus, ao falar sobre a sua morte na cruz, e, portanto, ao falar sobre o plano de Deus para a redenção do homem, falou também, no mesmo contexto, sobre a morte do homem. No mesmo contexto em que ele disse que a sua morte na cruz era necessária – para trazer a vida aos homens, ele também disse que a cruz é necessária na jornada da vida desses mesmos homens que recebem vida. Imediatamente depois que ele falou que ele precisava ir a Jerusalém para ser morto e ressuscitar ao terceiro dia, ele disse: “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me. Porquanto, quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por minha causa achá-la-á” (Mateus 16.24-25).



Da perspectiva de Jesus, a cruz é o símbolo tanto da sua morte redentiva em favor do homem, quanto da vida de renúncias desse mesmo homem por causa da mensagem de Cristo. O autor do artigo que eu li recentemente, Jonathan J. Bonk, disse que, “Muitos, achando-se a si mesmos discípulos de Cristo por terem aceitado – superficialmente – o que Jesus lhes oferece através da cruz, são, na verdade, uma fraude. Encontrando esse tipo de “crentes” na cidade de Filipos, Paulo, chorando, reconheceu que muitos “são inimigos da cruz de Cristo ... [porque] só se preocupam com as coisas terrenas” [Filipenses 3.18-19.] A comunhão da cruz era estranha para aqueles membros da igreja. Eles não haviam se conformado com Jesus na sua morte. “O destino deles é a perdição,” concluiu Paulo com os olhos cheios de lágrimas,” afirma Bonk em seu artigo.



De repente, como que ouvindo, mais uma vez, uma velha novidade, reconheci que a mensagem da cruz não é apenas uma, mas duas! A cruz não apenas nos diz que recebemos a vida através de Cristo, mas também que perdemos a nossa vida por causa de Cristo. Nós não somente entramos no Reino dos Céus, mas também saímos do império dos trevas. Nós não somente formos tornados amigos de Deus, mas também nos tornamos inimigos do mundo sem Deus. Por essa razão, não há como aceitarmos a mensagem da cruz e vivermos os valores contrários à mensagem da cruz; abraçarmos a cruz e ao mesmo tempo abraçarmos o mundo; ganharmos a vida no céu e segurarmos a nossa vida na terra; dizermos SIM para a vida com Jesus e ao mesmo tempo SIM para a vida dessa terra. Não há como vivermos o “melhor dos dois mundos.” Esses dois mundos são opostos, antagônicos, e contrários. A cruz é uma só, mas a sua mensagem são duas!



Então eu entendi porque, no passado, quando os missionários eram enviados para o campo, no ato do envio, eles recebiam uma cruz. O propósito disso era tão somente o de fazê-los lembrarem-se, e jamais se esquecerem de que eles deveriam viver sob a dupla mensagem da cruz, dessa cruz, que é sinal tanto de vida, quanto de morte; tanto de ganho, quanto de perda; tanto de conquistas, quanto de renúncias; tanto de fragilidade, quanto de poder; tanto de fraqueza, quanto de força; tanto da morte do homem, quanto da vida por meio de Cristo; tanto da perda desse mundo, quanto da esperança dos céus.



Nesse momento, não há como não me lembrar da maravilhosa novidade daquele antigo hino:



Rude cruz se erigiu

Dela o dia fugiu

Como emblema de vergonha e dor

Mas contemplo essa cruz

Porque nela Jesus

Deu a vida por mim pecador



Sim, eu amo a mensagem da cruz

‘Té morrer eu a vou proclamar

Levarei eu também minha cruz

´Té por uma coroa trocar




Gustavo Bessa

domingo, 14 de novembro de 2010

Somos embaixadores de Cristo!


“De sorte que somos embaixadores em nome de Cristo, como se Deus exortasse por nosso intermédio” II Coríntios 5.20



No artigo anterior O Cristão Como Embaixador de Cristo escrevi sobre o cristão como embaixador de Cristo. Sempre que se faz uma exposição positiva de uma função, logo aparece o contraponto. Como vimos o embaixador tem grande responsabilidade, é bem preparado e desenvolve com seriedade e profundo compromisso sua missão. Busquei traçar em poucas linhas um perfil básico de um embaixador. Agora, neste artigo, farei uma análise dos equívocos desta função, quando exercida de maneira irregular.

Um embaixador cristão não é um representante de si mesmo

Um verdadeiro bombardeio de filosofias, e conceitos seculares, invade nossas casas todos os dias. A televisão, e suas novelas melosas, os programas de auto-ajuda, as famílias sendo expostas em seus conflitos mais íntimos, o sucesso de um e o fracasso do outro, tudo isso entra em nossa casa pela tela da televisão.

Se olharmos para o outro lado,observaremos a música, com uma letra que raras vezes se deixa embriagar pela boa poesia, mas que, na maioria das vezes se contamina pela insensatez egocêntrica. Milhares de livros de auto-ajuda decoram as prateleiras das livrarias, e seus autores rodam o mundo divulgando suas fórmulas repetitivas.

O homem moderno descobre uma ausência de significado que aumenta a medida que se distancia mais e mais da proposta de Deus para ele.Este homem é o primeiro a buscar significado e realização em si mesmo. Romeiro comenta:

O desenvolvimento tecnológico das últimas décadas abriu largas avenidas para a pregação do Evangelho por meio da mídia, principalmente pelo rádio e pela televisão, dando assim acentuada visibilidade a um fenômeno muito antigo e nada recomendável: O culto à personalidade(ROMEIRO, 1995, p.51).

Este homem, adorador por natureza, substitui o objeto de sua adoração, trocando o criador pela criatura(Rm 1.18-32). Quando falamos daqueles que deveriam ser os representantes de Cristo, percebemos que mesmo eles engrossam as fileiras do culto a personalidade. Na liderança evangélica este pecado é possível e se torna mais evidente e triste, pois abusa de uma qualidade que lhes é inerente, na maioria das vezes, o carisma. Este fator é muito parecido com o fermento dos fariseus, que eram movidos pelo desejo de alcançar o prestígio espiritual (MACARTHUR,1997).

Este carisma a serviço do culto à personalidade é a grande armadilha em que muitos cristãos têm caído. No afã de alcançar o sucesso, de se firmar profissionalmente e de se auto-afirmar como pessoa, muitos têm se tornado embaixadores de si mesmos, e não de Cristo. Não é difícil encontrar cristãos recheados desta confusão de atributos; eles estão sempre procurando uma nova fórmula de bem-aventurança para ensinar, mas que não encontra em sua raiz a Palavra de Cristo e não caminha para a glória de Deus.

Um embaixador cristão não é alguém que escolheu ser embaixador

O apóstolo Paulo tinha uma consciência muito grande do chamado de Deus. Em várias cartas ele escreve sobre a vontade de Deus sobre seu apostolado. Cada cristão foi chamado para viver como um proclamador da mensagem de Cristo, não como apóstolo, mas como um missionário que leva a palavra de salvação, a pregação do reino de Deus.

Deus é soberano. Como ser eterno, seus propósitos, projetos e planos não estão à mercê de uma vontade humana. Como diz Paulo, Deus é o oleiro e tem o direito de fazer com o barro (o homem) o que bem lhe aprouver, independente do querer humano, da permissão ou vontade desta criatura (Rm 9). Se existe uma mensagem que precisa ser resgatada com muita urgência, é a mensagem da soberania de Deus. O pecado nos conduz a uma degeneração de valores e visão acerca de nós mesmos, do próximo e de Deus.Lloyd-Jones explica:

A história da Igreja, no per passar dos séculos, mostra com muita clareza que não há nada de estático na vida da Igreja. Há sempre um processo de mudança e de desenvolvimento, e infelizmente, como se dá com a natureza, o processo de degeneração. Este é, naturalmente, um dos maiores resultados do pecado e da Queda. O pecado introduziu um elemento de degeneração na vida do homem, e como resultado disso, na vida da criação; assim é que, mesmo na Igreja, essa tendência estaria presente. Já no Novo Testamento vemos heresia, falso ensino surgindo, sutis mudanças ocorrendo com relação ao que é realmente a verdade cristã. O apóstolo Paulo, em seu grande discurso aos presbíteros da igreja de Éfeso, registrado em Atos, capítulo 20, adverte-os de como se levantariam dentre eles próprios, homens que ensinariam falsas doutrinas. Lobos, por assim dizer, entrariam e feririam o rebanho de Deus. E, daí em diante, isso sempre teve continuidade na história da Igreja (LLOYD-JONES, 1993, p. 03-04).

Esta degeneração não pode conduzir o conceito de embaixador de Cristo a uma proposta abstrata. O embaixador de Cristo é um cristão chamado por Deus, para testemunhar dia-a-dia a presença transformadora de Jesus e a esperança do reino.

Um embaixador cristão não é alguém totalmente livre

Atualmente, o conceito de liberdade está estritamente ligado ao da irrelevância de Deus. Em nossa sociedade pós-moderna, qualquer tentativa de se descobrir o caráter de Deus, revelado na Escritura, é visto como um acinte à liberdade humana. Ocristianismo neste tempo de pós-modernidade é altamente relativo. Veith chama este momento de “o novo tribalismo”. Ele comenta:

Somos avisados de que vivemos numa sociedade pluralista, que trabalhamos numa economia global e que precisamos desenvolver uma percepção multicultural. Um efeito dessa percepção multicultural é a intensificação do relativismo. Se as diferentes culturas têm diferentes modos de pensar e de viver, quem dirá qual é o certo? Parece o cúmulo da arrogância dar a entender que nossa mentalidade ocidental é a unica certa e que todas as outras culturas estão erradas. Numa era pluralista, não existe aquele ponto de vista único com direito ao monopólio da verdade. Pensar diferente disso sujeita a pessoa a ser rotulada de etnocêntrica, de cega à diversidade do mundo, seja por ignorância ou intolerância. Como hoje é mais difícil desconsiderar a presença de outras culturas, para muitos o relativismo cultural torna-se inevitável (VEITH JR. 1999, p.137).

Este conflito entre a liberdade desejada e a liberdade concedida por Deus ao ser humano redunda em grandes perdas dentro da comunidade cristã. Não são poucos que abandonam a jornada evangélica por repudiarem a necessidade de submissão a Deus. Não são poucos os líderes que deixam de pregar sobre a necessidade do crente se submeter à vontade de Deus –pelo contrário, boa parte da mensagem divulgada hoje pela mídia sequer faz menção ao serviço e labor do cristão.

Com demasiada ênfase, o cristão é convencido e ensinado que ele possui a total liberdade. Subentende-se por liberdade fazer o que quiser, quando quiser e do jeito que quiser. Ora, se o cristão é o embaixador do rei, como poderia ele ter tamanha liberdade? Impossível!Com certa timidez o cristianismo, com medo de ser rotulado de radical, tem se calado. Veith confirma esta afirmação:

O cristianismo foi excomungado da cultura geral – sistematicamente excluído das escolas, do sistema intelectual e da mídia. O estabelecimento de escolas, editoras, grupos de artes, radiodifusoras, empresas, etc. poderá ser uma das grandes realizações da igreja do século XX. À medida que as pressões pós-modernistas se intensificam, ter instituições contrárias ao sistema vigente já estabelecidas poderá provar ser de valor incalculável para que os cristãos possa apresentar uma resistência eficaz (VEITH JR. 1999, p.204).

Portanto um embaixador não é alguém totalmente livre, pois a simples liberdade total já o desqualificaria como representante do reino de Cristo, pois se ele é representante de algo ou alguém deve se limitar a apresentar as propostas daquele que representa.

Esta contradição entre o discurso e a prática abala a credibilidade da igreja frente à população, que é o seu campo missionário. E boa parte da informação que as pessoas de fora da igreja têm é verdadeira e saiu da própria igreja.

Um embaixador cristão não é um ícone do sobrenatural

Nesta feira de vaidades que se tornou a liderança evangélica, a procura de um elemento sobrenatural que ratifique a posição de líder diante do povo é corriqueira. Mas o embaixador cristão não pode ser confundido como um ser com poderes sobrenaturais ou fantásticos. Milhares de pessoas não se vêem como representantes do reino de Cristo aqui na terra, mas apenas como passantes, itinerantes neste mundo pervertido e corrupto.

Para que a mensagem de Jesus alcance as pessoas com maior velocidade e impacto, muitos pregadores e crentes sem função específica na igreja iniciam uma busca frenética pelo sobrenatural, com características acentuadamente sensacionalistas.

O sobrenatural é também uma oportunidade para que pessoas carentes de aceitação experimentem certa popularidade quando, em nome do Espírito, iniciam práticas carismáticas e assim conseguem visibilidade.

O Dr. Martin Lloyd-Jones faz uma análise sobre a motivação de pessoas que desejam viver a vida cristã dentro desta proposta carismática. Ele conclui:

A natureza de um indivíduo, as suas ambições ou sua preferência por certos ofícios ou trabalhos específicos podem criar nele o desejo de tornar-se pregador; e tal homem persuade a si mesmo de que isso é a orientação do Espírito de Deus. Já vi isso acontecer por muitas vezes; e uma das tarefas mais dolorosas, com que se confronta um ministro, consiste em desencorajar a um homem que se avizinha dele com essa atitude (LLOYD-JONES, 1986, p. 78).

O embaixador não é uma pessoa que aparece. O bom embaixador é aquele que lança luz sobre o rosto de Jesus. Este embaixador não pode deixar aquela determinação de fazer Cristo conhecido, e fica bem evidente que boa parte dos milagres sobrenaturais que ocorrem até hoje são iscas poderosas para manipulação da fé.

Um embaixador cristão não é um burocrata da religião

O outro extremo da liderança que supervaloriza o sobrenatural é o formalismo frio que dogmatiza a adoração, limitando-a a um conjunto de regras que impede a liberdade e a espontaneidade da adoração.

A religião como instrumento de poder tem penetração em todas as áreas da sociedade, através de seus membros mais nobres. Pessoas de posição podem articular projetos de conquista em nome da fé. Esta manipulação tem se mostrado muito eficaz ao longo da história da igreja.

Assim o embaixador pode pecar por ser um burocrata da forma ou um burocrata da política. Em nenhum dos dois aspectos Cristo é bem representado, quando valores do evangelho do reino são negociados em prol de projetos pessoais e preferências litúrgicas que se tornam dogmas, onde o diferente é excluído pela canonização de certo modo da adoração.

Que nosso Deus nos conduza à moderação nesta grande obra que Ele nos chamou. A Deus toda glória!

Líderes não são maiores do que a graça!

Por Geremias do Couto

Ah, se todos nós, que somos considerados líderes, tirássemos as nossas máscaras e vivêssemos o discipulado em sua forma simples e bíblica. Ah, se abríssemos mão de certos caprichos, vaidades, presunção, arrogância, orgulho, farisaísmo, ostentação e viéssemos para a planície. Quanto ganhariamos! E a igreja também! Não generalizo, mas uso a linguagem da inclusão ao pensar que muitos de nós estamos de fato incorrendo nessa gravíssima falha. Sei que o desenvolvimento pessoal é parte do nosso crescimento. Mas considerar tudo o que conquistamos como esterco (tem lá o seu valor) é um dos princípios da vida cristã.


O que está em cena, aqui, não são as nossas conquistas em si mesmas, mas o pedestal, a glória humana, a fantasia, a hipocrisia, o aplauso e a consequente perda de referenciais. Achar que somos tudo, quando, na verdade, nada somos. Ou passar uma falsa humildade, que, no fundo, pretende que as pessoas olhem para nós e digam: "vocês são mesmo os tais!" Esse é o cerne. Quantas vezes pregamos e, ao final, nos sentimos frustrados, quando as pessoas não nos procuram para "elogiar" a nossa pregação! Quantas vezes chegamos de propósito atrasados ao culto para que a assistência nos olhe com admiração e, se não pode falar alto, pelo menos pense ou cochiche: "Está chegando o pregador!" Esse é o ponto.


Infelizmente, trazemos para a nossa realidade da fé um pouco (ou muito?) da herança católica que faz o povo olhar para os seus líderes como infalíveis. Estes, por sua vez, vestimos a farda com muita facilidade. A partir disso, passamos a ser os reis da cocada preta (sem racismo, por favor. Pode ser branca também!). Até na forma de andar, gesticular ou fazer alguns trejeitos, expomos a aura da infalibilidade que tanto massageia o nosso ego. Não conseguimos ser simples, e, se tentamos aparentar simplicidade, fazemos de maneira tão afetada que logo transparece a prepotência. Como neste conhecido bordão: "Fulano é tão humilde que tem orgulho da sua humildade".


Só que a casa cai. Não há arrogância que dure para sempre. De tempos em tempos, para a nossa tristeza (e também aprendizado), surge uma nova notícia, dando conta do fracasso de um líder, que muitos o tinham como o grande referencial e o tratavam, não com o respeito que todos merecem, mas com idolatrada veneração. Podemos chegar a este ponto, quando perdemos os nossos limites. Quando achamos que não temos de prestar contas a ninguém. Quando nos colocamos no pedestal acima dos "simples mortais". Quando não nos reconhecemos como o principal dos pecadores, à semelhança de Paulo. Quando deixamos de olhar as "nossas justiças como trapos da imundícia". Quando achamos que somos maiores do que a graça de Deus. Quando o pecado torna-se apenas um detalhe que não nos importa em nosso dia a dia. Quando, por confiar em nossa autossuficiência, não buscamos ajuda em nossos momentos de fragilidade.


Creio que Deus permite a exposição de alguns dentre nós, trazendo à tona todos os apetrechos escondidos no seu coração, para que o povo perca essa visão "divinizada" da liderança, e nós, que somos tidos em tal condição, possamos humildemente dizer como João Batista: "É necessário que ele cresça e que eu diminua", ou como Paulo: "Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte?" Ao contemplarmos tais situações, por outro lado, nossa atitude deveria ser a de vestir-nos de sacos e assentar sobre as cinzas para chorar os nossos pecados pessoais e coletivos, orar pela restauração de quem está sendo tratado pelo Senhor e, com inteireza de coração, nos expormos aos braços amoráveis do Pai para deixar de ser sustentados pelas nossas próprias pernas.


Líderes são necessários na igreja desde os primeiros dias do Cristianismo. Atos dos Apóstolos descreve a sua existência. As epístolas tratam de forma clara o assunto. Mas não formam casta especial. Privilegiada. Com alguns galões que possam distingui-los dos demais crentes em sua relação com Deus. Não são pequenos deuses para ser glorificados pelos homens. São modelos, inclusive na fraqueza, para que possam pelo exemplo mostrar aos que lideram, no mesmo nível, que só pela graça - unicamente e apenas pela graça - sem qualquer outro privilégio, podem superar as falhas e buscar a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor. E aí todos saberão que ninguém é melhor do que ninguém ou ocupa lugar especial à direita ou a esquerda do trono de Deus.


Somos humanos, fracos, faliveis, necessitados, dependentes, incapazes em nós mesmos, para os quais o Senhor, que enfrentou todas as nossas fraquezas em sua humanidade, pode dizer: "A minha graça te basta".


Fonte: Geremias do Couto

Ministério Beréia

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Leia a Bíblia...

É certo que o benefício da leitura da Bíblia precisa chegar à alma através do entendimento. Deve haver conhecimento de Deus antes de poder haver amor a Deus; deve haver conhecimento das coisas divinas, conforme são reveladas, antes de podermos desfrutar delas.
Devemos procurar descobrir, dentro das limitações das nossas mentes finitas, o que Deus pretende ao dizer isso, e o que Ele pretende ao dizer aquilo; de outro modo, podemos chegar a beijar o Livro, sem termos amor ao conteúdo; e a reverenciar a letra, sem termos a verdadeira devoção ao Senhor que nos fala através dessas palavras.
Você nunca obterá consolo para a alma através daquilo que não entende, nem achará orientação para sua vida naquilo que você não compreende; nenhuma lição prática para o seu caráter pode advir daquilo que não é entendido por você.

C. H. Spurgeon

Bases do Cristianismo Verdadeiro...

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Creio que muitos cristãos concordam comigo que a igreja evangélica brasileira passa por um tempo difícil, um tempo de crise, seja ela de identidade ou mesmo teológica. Não quero e nem vou me aprofundar neste estudo sobre o que são os devaneios de “nossa” liderança gospel, que tem gerado inúmeras feridas no corpo. Esta crise é fruto do descaso que muitos líderes e crentes tem dado ao que chamo de Tripé Básico do Cristianismo, que consiste em:
1) Crer – a fé em Deus, nossa crença no único Deus;

2) Ensinar – ensinar acerca de Deus; levar o conhecimento da Palavra de Deus e do Deus da Palavra;

3) Defender – fazer a séria apologética cristã, defendendo os princípios elementares desta fé.

Creio piamente que devemos nos atentar a este tripé. Creio que ele pode produzir maturidade na vida das pessoas. Não se trata de uma fórmula mágica importada de Bogotá, Toronto ou Pensacola. Não se trata de a mais nova revelação neopentecostal. É apenas a aplicação simples de princípios que a Bíblia Sagrada – e de modo especial o Novo Testamento – nos mostram. Nós do NAPEC – Núcleo Apologético de Pesquisas e Ensino Cristão, somos um ministério paraeclesiástico que busca alertar a igreja sobre a importância do ensino bíblico genuíno e sobre a defesa da fé cristã. Não nos conformamos em ver o Evangelho sendo diluído em falsos ensinos e correntes nefastas. Por isso lançamos este alerta.

Crer

Quão fantástico e glorioso é quando uma pessoa abandona uma vida de escravidão ao pecado, uma vida distante de Deus e se encontra, de modo verdadeiro com Jesus Cristo, entregando sua vida a Ele e tendo-O como seu único Senhor e Salvador! Pude presenciar inúmeros encontros assim e ver, à medida que o tempo passou, a transformação que a genuína conversão produz. Esta profunda mudança é o “nascer de novo” (Jo 3.3). Jesus ilustrou a magnitude do momento do arrependimento através da Parábola da Dracma Perdida. No arremate desta parábola, Ele diz que “há júbilo diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende” (Lc 15.10). Há júbilo, há festa, há imensa alegria nos céus quando uma pessoa passa a crer em Deus.

“A Fé É Um Dom Divino Sobrenatural. O pecado e Satanás cegaram de tal maneira os homens caídos (Ef 4.18; 2Co 4.4) que estes não podem perceber que o testemunho que o Senhor Jesus e os apóstolos deram é a Palavra de Deus, nem podem ‘ver’ e compreender as realidades das quais ela fala (Jo 3.3; 1Co 2.14), nem ‘chegar’ até Cristo numa confiança de auto-renúncia (Jo 6.44,65), se o Espírito Santo não os iluminar (cf. 2Co 4.6).” [1]

Somente aqueles que foram iluminados pelo Espírito Santo e nasceram de novo podem receber este ‘ensino’, ‘atração’ e ‘unção’ divinos e chegar até Cristo e nEle confiar (Jo 6.44-45; 1Jo 2.20,27). Deus, portanto, é o autor de toda fé salvífica (Ef 2.8; Fp 1.29).

A parte triste é que muitos não querem fazer a sua parte. Poucos são aqueles que estão verdadeiramente dispostos a experimentar a maravilha de entender aquilo que crêem. Tais crentes se tornam ovelhas desnutridas, sujeitas aos ventos de doutrina (Ef 4.14). Relacionar os motivos de tamanho desleixo não é tarefa difícil. Posso citar ao menos três deles:

1. Lideranças despreocupadas: quando não existe, da parte do pastor o devido zelo pela sã doutrina, o rebanho será desnutrido, fraco e imaturo;

2. Experiências Pessoais: pessoas que levam suas experiências pessoais e “revelações” acima das Escrituras, criando verdadeiras anomalias espirituais e por muitas vezes doutrinas heréticas embasadas em tais experiências e sem o mínimo respaldo bíblico;

3. Preguiça: Crentes preguiçosos que preferem passar a vida comendo mingau não desejando alimento sólido. Muitos destes acabam se decepcionando por não se aprofundar em Deus e ao se decepcionar lançam a responsabilidade sobre terceiros.

Nenhum de nós chegou ao conhecimento de Deus e à salvação em Cristo através de mérito próprio. Nossa natureza é caída, rebelde e carnal. Nossos impulsos nos levam para longe de Deus. A salvação é um presente de Deus para nós – feito que provém de Deus unicamente (Ef 2.8). O “crer” leva o homem a ter que se posicionar de modo formal diante de Deus, respondendo o chamado que o Senhor faz. Trabalhei certa vez sobre este tema com uma turma de Escola Bíblica, demonstrando a salvação chegando ao carcereiro de Filipos (At 16.27-34). Esta passagem resume de modo maravilhoso a obra de redenção que leva o ser humano ao caminho da profunda fé salvífica (crer) no Senhor Jesus. Tal carcereiro clamou por salvação (At 16.30); ouviu a palavra e ensino de Paulo e Silas (At 16.31-32); agiu mostrando a mudança imediata que Deus operou ali (At 16.33); alegrou-se com sua família e com a comunhão com seus irmãos em Cristo (At. 16-34).

Enfim, crer é o estopim que produz profundas mudanças na vida daquele que foi redimido por Deus. Mas o crente não pode se contentar e se conformar em ficar no raso, ele deve ter a ciência que é indispensável estabelecer bases sólidas acerca do ensino (sobre a fé) e a defesa (apologia da fé). E como a igreja tem negligenciado os mandamentos do Senhor relacionados a estas importantes pernas deste tripé!

Este texto é apenas a introdução ao tema. Na próxima semana trataremos do tema “Ensino”. Mas para que você possa ir refletindo desde já, lanço algumas perguntas:

1) Como anda sua fé? Você tem dado o espaço para que o Espírito Santo encha sua vida da plena convicção?

2) A igreja que você freqüenta – sua congregação – tem dado o devido apoio ao ensino? Existe uma escola bíblica (realmente bíblica)? Você a freqüenta?

Toda honra e glória ao Senhor!

Notas

[1] PACKER, James I. in ELWELL, Walter A. Enciclopédia Histórico-Teológica da Igreja Cristã. Vol II. Edições Vida Nova. São Paulo, SP: 1990. p.154




João Rodrigo Weronka - NAPEC

Tropa de Elite 2...



Filmaço!! Digno de Oscar!!

Saí impactada do cinema, por saber que a "coisa" é verdadeira, que o "sistema" existe, e que, aqueles que são para proteger, ajudar, são também os que ajudam, que colaboram, para tornar a vida das pessoas honestas, em medo, em perigo...

Que o Senhor seja entronizado nos morros, nas favelas, na polícia, no governo..

Só Jesus...

Reflexão...



Às vezes, as correntes que nos impedem de sermos livres, são mais mentais que físicas.


"Deus não nos deu um espírito de medo, mas um espírito de força, de amor e de sabedoria"

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Bolo de iogurte natural II

Lembra daquele Bolo de iogurte natural?

Fiz a receita e acrescentei raspas de laranja, uva passa e frutas cristalizadas.
Ficou uma delícia!!

Invente, tente, faça um bolinho diferente..

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Pensamentos...

Desde ontem estou meditando nesses versículos:

Tende em vós aquele sentimento que houve também em Cristo Jesus,
o qual, subsistindo em forma de Deus, não considerou o ser igual a Deus coisa a que se devia aferrar,
mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, tornando-se semelhante aos homens;
e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz.
Pelo que também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu o nome que é sobre todo nome;
para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra,
e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai.

Filipenses 2:5-11 (Bíblia)



Vejo hoje que estamos tão longe de parecer com Cristo...
Ele, que sendo o próprio Deus, encarnado, sempre honrou o Pai, foi humilhado, oprimido, desprezado, tentado, MAS EM TUDO, foi obediente, não transgrediu, não pecou...
Dia desses fui num culto, e uma irmãzinha cantou um "louvor" se é que se pode chamar assim, cujo refrão dizia:
"eu não vou ser humilhado, não levo desaforo"... MISERICÓRDIA!!!!
Hoje, NÓS, que nos chamamos pelo nome do Senhor, não aceitamos desaforos, não engolimos sapos, achamos que não há mal algum desonrar, desobedecer, infringir... Afinal de contas, Deus é misericordioso, e nos entende...

Hoje as pessoas querem a exaltação, a honra, acham que Deus tem a obrigação de satisfazer todos os desejos, como se Ele fosse o gênio da lâmpada: venha 7 semanas que você será abençoado, use o pente "ungido", tome banho com o sabonete "santo", beba da água "num sei de onde", que você ficará curado, liberto, pise no caminho de sal, passe pela porta ungida, batize-se nas águas vindas diretamente do Rio Jordão... Não aceitam passar por crises, por dificuldades...parece até que na Bíblia deles não tem a passagem que o apóstolo Paulo diz que passou fome, foi preso...Aliás, os apóstolos de hoje são uma vergonha...só títulos, só honra...

Ele foi obediente! E o Pai o exaltou!! Aleluia!!

Porque temos tanta dificuldade em fazer o que é certo, que é simplesmente ouvir e obedecer... Só a Palavra de Deus basta, só ela é necessária para encontrarmos o caminho da vitória!!

Que possamos olhar mais para Jesus, que possamos imitá-lo em tudo, que possamos honrar ao nosso Pai, que possamos ser mais santos, que possamos deixar tanto "misticismo" , e ver que o Evangelho de Cristo é simples, não tem esses "enfeites" que insistem em colocar nos cultos, que os pastores busquem mais a face de Deus, e levem o povo a conhecer o Senhor, pois a nossa motivação para irmos à igreja, para estar no culto DEVE ser Jesus, e não os atrativos...que possamos buscar primeiro o Reino de Deus e sua justiça, que as demais coisas nos são acrescentadas, que possamos ser mais obedientes à Palavra de Deus!

Fiquem na paz!